Negociações em tempo de Covid-19


Com cerca de 1.300.000 (até 06/04) casos confirmados no mundo e o Brasil registrando um aumento acelerado do número de infectados pelo novo coronavírus, o isolamento da população, primeira e mais importante medida indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi inevitável. No entanto, é fácil entender que a economia sofrerá perdas irreparáveis, principalmente os micro e pequenos empreendimentos.

Neste momento em que a intenção é evitar a propagação do vírus e evitar um colapso no sistema de saúde, salvando o máximo de vidas possível, o Sincopeças RJ vem se empenhando para que as empresas representadas possam continuar com suas atividades, oferecendo postos de trabalho e fazendo a economia girar, tão logo acabe essa crise na saúde.

O presidente da entidade, Rodrigo Moreira, tem se reunido frequentemente com lideranças na Junta Comercial do Rio de Janeiro e na Fecomércio RJ para tratar das questões concernentes ao decreto Nº 47006 de 27/03/2020 que prevê a extensão do isolamento no Estado do Rio de Janeiro.

“Não há possibilidades de sair do isolamento por enquanto por conta do decreto do governador que vai até 15 de abril. O que se espera é que, a partir desta data alguns setores voltem a funcionar, de forma alternada, por exemplo: shoppings abrem num dia e lojas de rua no outro. A ideia é continuar evitando aglomerações. Mas tudo isso é uma especulação. No dia 15 de abril teremos uma reavaliação da curva de contaminação e número de mortos no Brasil e então o governo poderá revogar esse decreto de isolamento total, dando uma certa flexibilização, ou estender por mais algum tempo” – conta o presidente do Sincopeças RJ.

A situação é bastante complicada para comerciantes que precisam abrir suas lojas. No entanto, o sindicato alerta para uma outra realidade: “Se os números de infectados e mortos disparam, a tendência é que o governador revogue o decreto fechando novamente o comércio o que, segundo análise feita por especialistas, seria um prejuízo ainda maior. É uma situação delicada” – enfatiza Rodrigo Moreira.

Empresas do mundo inteiro estão debruçadas em cima de planejamentos, prevendo diversos cenários e prazos. Agora o momento é de reflexão. As empresas que puderem manter sua equipe em regime home office e se valer de canais online, podem agora desenvolver ainda mais essa vertente do negócio. Para aqueles que não podem, o Sincopeças RJ vem pleiteando, em conjunto com outras lideranças, um aporte financeiro do governo para micro e pequenas empresas. Medidas para que o governo garanta, por pelo menos os próximos três meses, a isenção de impostos federais (como o Simples Nacional e o FGTS, que já estão suspensos) e a injeção de dinheiro diretamente nas empresas para que façam frente a folha de pagamento e não deixar as famílias dos funcionários desassistidas. “O que precisa ser feito neste momento, é manter a calma. Estamos lutando pela sobrevivência de nossas empresas, mas precisamos olhar nesse momento para a crise de saúde que o mundo inteiro está vivenciando, respeitando as medidas de isolamento social. Tudo isso passará e esperamos que seja o mais breve possível” – finaliza Rodrigo.

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